segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Bom-Crioulo

 Bom-Crioulo

Adolfo Caminha 

Desta vez, fiz releitura deste livro. A primeira vez em e-reader e esta por meio de livro físico.

Tenho notado que revisitar um livro é uma boa viagem a um lugar conhecido, no qual prestamos mais atenção às minúcias.

O livro foi publicado em 1895, portanto pouco tempo da Abolição da Escravatura (13 de maio de 1888). O Amaro  é ex escravo, fugitivo que conseguiu trabalhar na Marinha. Aos 30 anos, forte, trabalha há 10 na Marinha em viagens. Na sua embarcação ao passar no Sul um jovem, belo, branco olhos azuis agrega aos trabalhadores. Ele logo tem uma paixão/ obsessão por este jovem (Aleixo). O caso avança e surge um triângulo imprevisto: Dona Carolina, portuguesa, que alugava o quarto para os dois amantes. Ela também se apaixona pelo jovem. Estamos caminhando para um desfecho trágico. O autor expõe um relacionamento polêmico há época ter como protagonista um negro homossexual. A percepção do relacionamento é descrita de forma intensa e emocional; retratando a influência do Realismo-Naturalismo francês na literatura nacional. 

#resenha #bomcrioulo #adolfocaminha 

#betebooks




Nenhum comentário:

Postar um comentário