Manon Lescaut
Abade Prévost
Editora Martin Claret
Prévost (1697 - 1763)
O livro foi publicado em 1730 na Holanda. Um clássico francês. O escritor francês teve uma rápida vida militar, passando para vida eclesiástica. Fez seu votos em duas Ordens: Jesuítas e Beneditinos, nesta última, teve um desentendimento com os abades o que lhe de seu uma ordem de prisão. Fugiu da França para a Holanda e somente foi perdoado pelos beneditinos e o papa 1936.
A obra quando lançada foi considerada escandalosa pela Igreja.
Afinal, dois jovens , Manon, bela, que foi encaminhada para o convento. Já estava no convento em estudos como cavaleiro Des Grieux. Estava de férias e iria retornar para casa paterna e casualmente encontrou Manon e os dois se apaixonaram. E resolveram fugir e ficar em juntos em Paris. Começa a saga dois dois jovens que dão vazam a paixão. Logo, ela passou a gostar dos prazeres consumistas e como era linda, logo apareciam homens que gostariam de mantê-la. Como não ceder?Um vizinho após lhe dar os confortos, que só dinheiro pode dar.
O amante abastadoe Manon mandam avisar ao pai do Cavaleiro onde está o filho. A intenção é se livrar do primeiro amor, despossuído de rendas.
É a primeira e grande traição de Manon. O antigo amante volta aos estudos e chega a Abade Des Grieux. Um lapso temporal de mais de dois anos e Manon faz uma visita ao Convento para ver e falar com Des Grieus e ele foge com ela dali. Ela tinha juntado dinheiro e poderiam ter uma vida confortável. Mais frivolidades dos dois, a obsessão de Des Grieus a viver seu amor com total devaneio e a obsessão de Manon e com o consumo geram dilemas, crimes, prisões, enfim, uma hipocrisia da sociedade francesa do séc XVIII. Até que Manon é condenada a viajar para os EUA. Des Grieus resolve acompanhar com obsessão e martírio até a lugar distante.
O destino para os dois tem um desfecho trágico e de redenção para ambos.
O romance é bem interessante e movimentado pela inconstância de Manon em relação a bens materialistas e seu relacionamento com ex-Cavaleiro e este, que não atina com razão é sim com uma devoção /obsessão, que não o faz enxergar a realidade.
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