domingo, 19 de agosto de 2018

Eu sou o último sobrevivente - Chil Rajchaman

Eu sou o último obrevivente
Treblinka (1942-1943)
Chil Rajchman



O autor, por meio de um relato sem fôlego, narra a sua sobrevivência no campo de extermínio de Treblinka. É uma autobiografia descritiva sem tempo para emoção. Chil se forçou a contar de forma a descrever o máximo as suas tarefas, a rotina dura, a morte à espreita, o ritual dos assassinatos pelos nazistas  e ucranianos. Chil ficou por dez meses no campo e saiu por meio de motim no campo em agosto de 1943.
O campo de extermínio era um fábrica de espoliar os bens, roupas, dentes de ouro, cabelos dos judeus.
Os nazistas organizavam perfeitamente com procedimentos em que as vítimas depositavam as suas roupas, amarravam os cadarços de seus sapatos e entravam nus nas  câmeras de gás.
Após, os judeus (utilitários) retiravam os corpos e queimavam em grandes fogueiras. Os nazistas queriam  reduzir em cinzas milhares de judeus (750.000 em Treblinka).
Alguns judeus eram escolhidos para sobreviver e serem usados como arrancar dentes de ouro, prótese dentárias, cortar os cabelos das mulheres (tosar), antes de matá-las.
Os nazistas eram pervertidos em atrocidades, ao cinismo, a mentira, espancar, matar, espoliar, ceifar vidas, foram muito mais de que simples soldados, foram tomados pelo ódio de judeus, a quem humilhavam, execravam, torturavam, sem acreditar que alguém sobrevivesse para testemunhar os horrores forjados por nazistas em campos de extermínio.
O horror e a barbárie constantes no nazismo devem abstrair qualquer tipo de exclusão de etnia, raça, crença e sim: o respeito ao ser humano.



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