Extraído do site https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade
"Drummond nasceu na cidade de
Itabira, em Minas Gerais. Sua memória dessa cidade viria a permear parte de sua
obra. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a
famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar
no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e no Colégio Anchieta, dos jesuítas, em
Nova Friburgo. Formado em farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais,
com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para
divulgar o modernismo no Brasil.
Manuel Bandeira e Carlos Drummond
de Andrade, 1954. Arquivo Nacional.
Em 1925, casou-se com Dolores
Dutra de Morais, com quem teve dois filhos, Carlos Flávio, que viveu apenas
meia hora (e a quem é dedicado o poema "O que viveu meia hora",
presente em Poesia completa, Ed. Nova Aguilar, 2002), e Maria Julieta Drummond
de Andrade.
No mesmo ano em que publica a
primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema
Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do
Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras da Universidade
de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de
Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas
Universidades Portuguesas. Existe colaboração de sua autoria no semanário Mundo
Literário [9] (1946–1948). Durante a maior parte da vida, Drummond foi
funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguisse
escrevendo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias
após a morte de sua filha. Além de
poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas. Sua morte ocorreu por
infarto do miocárdio e insuficiência respiratória.
Em 1987, meses antes de sua
morte, a escola de samba Mangueira o homenageou no Carnaval com o enredo
"O Reino das Palavras", sagrando-se campeã do Carnaval Carioca naquele
ano."
Foto extraída do google
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