sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A cidade do Sol - Khaled Hosseini



Resenha


Os livros sobre o país Afeganistão são de uma profunda amargura pelo domínio de trocas de donos das guerras, portanto, afligem uma população com a destruição de cidades, bomas explodindo em todo canto, falta de alimentos, corrupção, um sistema patriarcal entrelaçado com uma interpretação do Alcorão variável até os Talibãs.
Mas neste contexto, as mulheres sempre foram "coisas" dos homens.
Neste romance, temos Laila uma moça "moderna", estudante de pai professor universitário e apaixonada por Tariq e Mariam, filha bastarda (um caso com a empregada), de um empresário rico com três esposas. As visitas do pai faziam Mariam sonhar, no entanto, quando foi procurá-lo, ficou dormindo ao relento e ao voltar para sua aldeia sua mãe suicidara por meio de enforcamento. Mariam passa a residir com o pai e a família dele, por poucos dias e com 15 anos é oferecida para casar com um sapateiro de Cabul, Rashid.
Qual é o entrelaçamento da vida destas mulheres?
Rashid casará com Mariam  e depois de 18 anos, terá como segunda esposa Laila (que perdeu a família por causa de um bomba e foi ferida), que se casa aos 14 anos.
Mariam teve vários abortos e era uma empregada, escrava sexual de Rashid, além de ser "a coisa" para requintes de tortura.
Nesta desventura as duas terão no final um relacionamento de mãe e filha, bem como, haverá muito sofrimento na vida destas mulheres.
O livro é importante para refletir sempre a posição da mulher no mundo, como é relevante a mulher estudar, ter trabalho, ter sua independência...
O caminho da conquista é o estudo - acesso à educação.
Vamos ouvir a nossa voz?



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