Resenha
Os livros sobre o país
Afeganistão são de uma profunda amargura pelo domínio de trocas de donos das
guerras, portanto, afligem uma população com a destruição de cidades, bomas
explodindo em todo canto, falta de alimentos, corrupção, um sistema patriarcal
entrelaçado com uma interpretação do Alcorão variável até os Talibãs.
Mas neste contexto, as mulheres
sempre foram "coisas" dos homens.
Neste romance, temos Laila uma
moça "moderna", estudante de pai professor universitário e apaixonada
por Tariq e Mariam, filha bastarda (um caso com a empregada), de um empresário
rico com três esposas. As visitas do pai faziam Mariam sonhar, no entanto, quando
foi procurá-lo, ficou dormindo ao relento e ao voltar para sua aldeia sua mãe
suicidara por meio de enforcamento. Mariam passa a residir com o pai e a
família dele, por poucos dias e com 15 anos é oferecida para casar com um
sapateiro de Cabul, Rashid.
Qual é o entrelaçamento da vida
destas mulheres?
Rashid casará com Mariam e depois de 18 anos, terá como segunda esposa
Laila (que perdeu a família por causa de um bomba e foi ferida), que se casa
aos 14 anos.
Mariam teve vários abortos e era
uma empregada, escrava sexual de Rashid, além de ser "a coisa" para
requintes de tortura.
Nesta desventura as duas terão no
final um relacionamento de mãe e filha, bem como, haverá muito sofrimento na
vida destas mulheres.
O livro é importante para
refletir sempre a posição da mulher no mundo, como é relevante a mulher
estudar, ter trabalho, ter sua independência...
O caminho da conquista é o estudo
- acesso à educação.
Vamos ouvir a nossa voz?
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