Resenha
O livro é autobiografia do
período entre três anos até aos 15 anos
da autora, quando foi mãe. A visão da infância e a carência de afeto da distância dos pais separados.
Os irmãos, Marguerite e Bayley,
que se sentem, em grande parte, um estorvo, órfãos de pais vivos. A união entre eles. A inconstância de lar
vive com a mãe do seu pai e tio Willie (Momma e Tio Stamps/Arkansas - possuía
um Mercado. Não lhe faltava comida, mas AMOR. É vítima de abuso sexual (com
oito anos) pelo padrasto Freeman...
As questões da sua insegurança,
por se achar feia e seu irmão bonito mais parecido com os belos pais, a
vivência da segregação racial, da discriminação racial, a paixão pela leitura.
A autora narra o período da segregação racial dos EUA no início do século XX.
Aliás, sua narrativa é poética,
sua visão de cada lembrança traça metáforas, cenários fortes, que mostram uma
sensibilidade e, muitas vezes, tão vivaz e triste, que chegar a surpreender.
Neste período, irá se forjando
uma pessoa forte e que expressa de forma
tão pungente.
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